Ciclones tropicais notáveis
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Ciclones tropicais notáveis
CICLONE DE BHOLA - 1970
O ciclone de Bhola em 1970 foi um ciclone tropical devastador que atingiu o Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e a Bengala Ocidental, na Índia em 12 de Novembro de 1970. O ciclone foi o sistema tropical mais mortífero já registrado na região e também um dos desastres naturais mais mortíferos nos tempos modernos. Entre 300.000 e 500.000 pessoas perderam suas vidas, principalmente devido à maré de tempestade* associada que inundou muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges. Este ciclone foi a sexta tempestade ciclônica da temporada de ciclones no Oceano Índico norte de 1970 e também foi o mais intenso, alcançando a força equivalente a um furacão de categoria 3 na escala de furacões de Saffir-Simpson.
O ciclone formou-se na região central do Golfo de Bengala em 8 de Novembro e seguiu para o norte, intensificando-se. O sistema alcançou o seu pico de intensidade com ventos constantes de 185 km/h em 12 de Novembro e então fez landfall na costa do Paquistão Oriental naquela noite. A maré ciclônica devastou muitas ilhas próximas à costa, destruindo muitos vilareijos e plantações na região. A cidade Thana de Tazumuddin foi o local mais severamente afetado, sendo que 45% da população de 167.000 morreram como conseqüência da passagem do ciclone.
* Maré de tempestade: Uma maré de tempestade, maré ciclônica ou erroneamente onda de tempestade consiste na elevação da água próxima à costa, associada com um sistema de condições climáticas de baixa pressão, geralmente um ciclone tropical. A maré ciclônica é causada principalmente pelos fortes ventos que empurram a superfície do Oceano. O vento faz com que a água se empilhe mais elevadamente do que no nível do mar normal. A baixa pressão no centro de um sistema meteorológico também tem um pequeno efeito secundário, como mostra a batimetria da massa de água. É esse efeito combinado de baixa pressão e vento persistente por sobre a massa de águas rasas que é a causa mais comum dos problemas de inundações da maré ciclônica.
O ciclone de Bhola em 1970 foi um ciclone tropical devastador que atingiu o Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e a Bengala Ocidental, na Índia em 12 de Novembro de 1970. O ciclone foi o sistema tropical mais mortífero já registrado na região e também um dos desastres naturais mais mortíferos nos tempos modernos. Entre 300.000 e 500.000 pessoas perderam suas vidas, principalmente devido à maré de tempestade* associada que inundou muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges. Este ciclone foi a sexta tempestade ciclônica da temporada de ciclones no Oceano Índico norte de 1970 e também foi o mais intenso, alcançando a força equivalente a um furacão de categoria 3 na escala de furacões de Saffir-Simpson.
O ciclone formou-se na região central do Golfo de Bengala em 8 de Novembro e seguiu para o norte, intensificando-se. O sistema alcançou o seu pico de intensidade com ventos constantes de 185 km/h em 12 de Novembro e então fez landfall na costa do Paquistão Oriental naquela noite. A maré ciclônica devastou muitas ilhas próximas à costa, destruindo muitos vilareijos e plantações na região. A cidade Thana de Tazumuddin foi o local mais severamente afetado, sendo que 45% da população de 167.000 morreram como conseqüência da passagem do ciclone.
* Maré de tempestade: Uma maré de tempestade, maré ciclônica ou erroneamente onda de tempestade consiste na elevação da água próxima à costa, associada com um sistema de condições climáticas de baixa pressão, geralmente um ciclone tropical. A maré ciclônica é causada principalmente pelos fortes ventos que empurram a superfície do Oceano. O vento faz com que a água se empilhe mais elevadamente do que no nível do mar normal. A baixa pressão no centro de um sistema meteorológico também tem um pequeno efeito secundário, como mostra a batimetria da massa de água. É esse efeito combinado de baixa pressão e vento persistente por sobre a massa de águas rasas que é a causa mais comum dos problemas de inundações da maré ciclônica.
Re: Ciclones tropicais notáveis
TUFÃO NINA - 1975
O tufão Nina foi um intenso super tufão de curta duração, porém causou danos severos e mortes na China, principalmente devido ao colapso da Barragem de Banqiao. Centenas de milhares de pessoas morreram devido às enchentes resultantes, fazendo de Nina um dos ciclones tropicais mais mortíferos de toda a história registrada. O colapso da barragem devido às chuvas fortes também causou o colapso seqüencial de outras barragens menores, adicionando mais danos devido ao tufão.
O tufão Nina foi um intenso super tufão de curta duração, porém causou danos severos e mortes na China, principalmente devido ao colapso da Barragem de Banqiao. Centenas de milhares de pessoas morreram devido às enchentes resultantes, fazendo de Nina um dos ciclones tropicais mais mortíferos de toda a história registrada. O colapso da barragem devido às chuvas fortes também causou o colapso seqüencial de outras barragens menores, adicionando mais danos devido ao tufão.
Re: Ciclones tropicais notáveis
GRANDE FURACÃO - 1780
O grande furacão de 1780, também conhecido como furacão São Calisto II, é o furacão atlântico mais mortífero registrado na história. Mais de 27.500 pessoas morreram quando o furacão passou pelas Pequenas Antilhas e no Caribe entre 10 e 16 de Outubro de 1780. Não se sabe exatamente a trajetória e a intensidade do furacão, pois o banco de dados de furacões atlânticos começou a ser criado apenas depois de 1851.
O furacão atingiu Barbados com ventos possivelmente excedendo 320 km/h antes de passar sobre Martinica, Santa Lúcia e Saint Eustatius; milhares de pessoas morreram em cada uma das ilhas. Vindo na época da Revolução Americana de 1776, a tempestade causou grandes perdas nas frotas britânicas e francesas, que contestavam a região. Depois, o furacão passou perto de Porto Rico e sobre a porção oriental da República Dominicana, que naquele tempo era conhecido como Santo Domingo. Lá, o furacão causou danos severos próximos à costa. Por último, o furacão começou a seguir para nordeste antes de ser observado pela última vez em 20 de Outubro a sudeste de Cape Race, Terra Nova, Canadá. O número de mortos causado pelo grande furacão de 1780 excedeu todas as mortes causadas por furacões em toda aquela década, sendo substancialmente maior do que o segundo furacão atlântico mais mortífero da história registrada, o furacão Mitch. O furacão fez parte da devastadora temporada de furacões no Atlântico de 1780, sendo que outros dois furacões no mesmo mês causaram a morte de outras 3.000 pessoas.
O grande furacão de 1780, também conhecido como furacão São Calisto II, é o furacão atlântico mais mortífero registrado na história. Mais de 27.500 pessoas morreram quando o furacão passou pelas Pequenas Antilhas e no Caribe entre 10 e 16 de Outubro de 1780. Não se sabe exatamente a trajetória e a intensidade do furacão, pois o banco de dados de furacões atlânticos começou a ser criado apenas depois de 1851.
O furacão atingiu Barbados com ventos possivelmente excedendo 320 km/h antes de passar sobre Martinica, Santa Lúcia e Saint Eustatius; milhares de pessoas morreram em cada uma das ilhas. Vindo na época da Revolução Americana de 1776, a tempestade causou grandes perdas nas frotas britânicas e francesas, que contestavam a região. Depois, o furacão passou perto de Porto Rico e sobre a porção oriental da República Dominicana, que naquele tempo era conhecido como Santo Domingo. Lá, o furacão causou danos severos próximos à costa. Por último, o furacão começou a seguir para nordeste antes de ser observado pela última vez em 20 de Outubro a sudeste de Cape Race, Terra Nova, Canadá. O número de mortos causado pelo grande furacão de 1780 excedeu todas as mortes causadas por furacões em toda aquela década, sendo substancialmente maior do que o segundo furacão atlântico mais mortífero da história registrada, o furacão Mitch. O furacão fez parte da devastadora temporada de furacões no Atlântico de 1780, sendo que outros dois furacões no mesmo mês causaram a morte de outras 3.000 pessoas.
Re: Ciclones tropicais notáveis
TEMPESTADE TROPICAL THELMA - 1991
A tempestade tropical Thelma (Uring nas Filipinas) foi o sistema tropical mais mortífero da temporada de tufões no Pacífico de 1991, matando mais de 5.000 pessoas enquanto cruzava as Filipinas. Thelma formou-se de uma depressão tropical a sudeste das Filipinas e seguiu para oeste-noroeste, atingindo o arquipélago filipino em 5 de Novembro de 1991. Continuando a seguir para oeste, Thelma atingiu o Vietnã em 8 de Novembro. Os danos foram muito severos nas Filipinas. Cerca de 5.000 pessoas morreram principalmente devido às chuvas fortes. Estimativas concluíram que o número de mortos poderia ter passado de 8.000.
A tempestade tropical Thelma (Uring nas Filipinas) foi o sistema tropical mais mortífero da temporada de tufões no Pacífico de 1991, matando mais de 5.000 pessoas enquanto cruzava as Filipinas. Thelma formou-se de uma depressão tropical a sudeste das Filipinas e seguiu para oeste-noroeste, atingindo o arquipélago filipino em 5 de Novembro de 1991. Continuando a seguir para oeste, Thelma atingiu o Vietnã em 8 de Novembro. Os danos foram muito severos nas Filipinas. Cerca de 5.000 pessoas morreram principalmente devido às chuvas fortes. Estimativas concluíram que o número de mortos poderia ter passado de 8.000.
Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO KATRINA - 2005
O Furacão Katrina foi um grande furacão,que destruiu uma parte dos EUA. Alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280km/h, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.
O Furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
ROTA DO FURACÃO
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos emitiu um relatório em 23 de Agosto informando que havia formado uma depressão tropical a sudeste de Bahamas. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida.
Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra, transformando-se em categoria 2 com ventos de cerca de 160km/h indo em direção ao Mississippi e Louisiana. Em 27 de agosto evoluiu para categoria 3 com intensidade de um furacão e dia 28 foi para categoria 4, no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente com ventos de 281 km/h ultrapassando o ponto de início da categoria 5 com pressão de 902mb, sendo o furacão mais intenso da bacia do Atlântico. Em 29 de agosto o Katrina atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
CONSEQUÊNCIAS
Como consequência da tempestade, muitos problemas apareceram. Alguns dos diques que protegiam Nova Orleans não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro, inundando mais de 80% da cidade. Cerca de 200 mil casas ficaram debaixo d'água em Nova Orleans, sendo que foram necessárias várias semanas para que a água pudesse ser totalmente bombeada para fora da cidade. O furacão causou grandes estragos; entre eles, danos no sistema de abastecimento sanitário e de esgoto de Nova Orleans. Isto fez com que muitos só pudessem retornar no verão de 2006. A maioria dos habitantes foram evacuados para outras cidades do estado de Louisiana, Texas e Missouri, ou transferidos para regiões distantes tais como Washington, Ontário e Illinois.
A área federal de desastre foi colocada sob o controle da FEMA (comandada por Michael Chertoff) e a Guarda Nacional. Na noite de 31 de Agosto, o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, declarou "lei marcial" na cidade e disse que "os policiais não precisavam se preocupar com os direitos civis para deter os saqueadores". A interrupção de suprimento de petróleo, importações e exportações causada pela tempestade tiveram conseqüências para a economia global.
O Furacão Katrina foi um grande furacão,que destruiu uma parte dos EUA. Alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280km/h, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.
O Furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
ROTA DO FURACÃO
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos emitiu um relatório em 23 de Agosto informando que havia formado uma depressão tropical a sudeste de Bahamas. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida.
Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra, transformando-se em categoria 2 com ventos de cerca de 160km/h indo em direção ao Mississippi e Louisiana. Em 27 de agosto evoluiu para categoria 3 com intensidade de um furacão e dia 28 foi para categoria 4, no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente com ventos de 281 km/h ultrapassando o ponto de início da categoria 5 com pressão de 902mb, sendo o furacão mais intenso da bacia do Atlântico. Em 29 de agosto o Katrina atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
CONSEQUÊNCIAS
Como consequência da tempestade, muitos problemas apareceram. Alguns dos diques que protegiam Nova Orleans não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro, inundando mais de 80% da cidade. Cerca de 200 mil casas ficaram debaixo d'água em Nova Orleans, sendo que foram necessárias várias semanas para que a água pudesse ser totalmente bombeada para fora da cidade. O furacão causou grandes estragos; entre eles, danos no sistema de abastecimento sanitário e de esgoto de Nova Orleans. Isto fez com que muitos só pudessem retornar no verão de 2006. A maioria dos habitantes foram evacuados para outras cidades do estado de Louisiana, Texas e Missouri, ou transferidos para regiões distantes tais como Washington, Ontário e Illinois.
A área federal de desastre foi colocada sob o controle da FEMA (comandada por Michael Chertoff) e a Guarda Nacional. Na noite de 31 de Agosto, o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, declarou "lei marcial" na cidade e disse que "os policiais não precisavam se preocupar com os direitos civis para deter os saqueadores". A interrupção de suprimento de petróleo, importações e exportações causada pela tempestade tiveram conseqüências para a economia global.
Re: Ciclones tropicais notáveis
Eu achei o KATRINA o mais destruidor, talvez por ser o mais recente.
Grande Vinicius, belo tópico e realmente histórico.
abraços
Grande Vinicius, belo tópico e realmente histórico.
abraços
Re: Ciclones tropicais notáveis
Os Furacões notaveis tem seus nomes aposentados.
Lucasm- Mensagens : 439
Data de inscrição : 19/08/2010
Idade : 30
Localização : Araraquara - SP
Re: Ciclones tropicais notáveis
Lucasm escreveu:Os Furacões notaveis tem seus nomes aposentados.
Nossa, não sabia disso não
Obrigado pela informação!
Re: Ciclones tropicais notáveis
OS PIORES
Por número de mortes:
1900 - Um furacão sem nome, conhecido desde então como Galveston, atinge o Texas, matando pelo menos 8 mil pessoas.
1928 - Cerca de 2,5 mil pessoas são mortas na Flórida por um furacão que provocou tempestades e enormes ondas no lago Okeechobee.
2005 - O furacão Katrina ataca Louisiana e Mississippi com ventos de 224 km/h e uma onda de nove metros. O total de mortos pelo Katrina é de 1.269 até 21 de setembro.
1935 - Um furacão sem nome, de categoria 5, varre as ilhas Key, da Flórida, deixando 408 mortos. O furacão passou a ser mencionado como o do Dia do Trabalho de 1935 e é a tempestade mais intensa a atingir os Estados Unidos desde o início dos registros.
1957 - Furacão Audrey atinge o sudoeste da Louisiana e Texas, matando 390.
1919 - Um furacão sem nome atinge a Flórida e o Texas, matando 287 pessoas.
1915 - Nova Orleans, a maior cidade da Louisiana, sofre um golpe direto de uma tempestade que deixou 275 mortos.
1969 - Furacão Camille, segunda tempestade mais intensa a investir contra os EUA, mata 256 pessoas no Mississippi, Virgínia e Louisiana.
1972 - Furacão Agnes, apesar de ser apenas da categoria 1, mata 122 pessoas ao atingir a Flórida e se deslocar para outros Estados dos EUA.
1954 - Furacão Hazel ataca a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, matando 95 pessoas.
1965 - Nova Orleans recebe um golpe direto do furacão Betsy, de categoria 3, que inunda a cidade e mata cerca de 75 pessoas.
1961 - Furacão Carla atinge o Texas, matando 46.
1989 - Furacão Hugo inunda a Carolina do Sul, matando 32.
1992 - Furacão Andrew, de categoria 5, dilacera a Flórida e a Louisiana, deixando 29 mortos e causando mais de 25 bilhões de dólares em danos. Foi o furacão que causou mais prejuízo entre os que atingiram os Estados Unidos e o terceiro mais intenso da história.
2004 - Furacão Ivan, de categoria 3, atinge a Flórida e o Alabama, matando 25. O furacão Charley, de categoria 4, investe contra a Flórida, matando 23.
Reuters
Por número de mortes:
1900 - Um furacão sem nome, conhecido desde então como Galveston, atinge o Texas, matando pelo menos 8 mil pessoas.
1928 - Cerca de 2,5 mil pessoas são mortas na Flórida por um furacão que provocou tempestades e enormes ondas no lago Okeechobee.
2005 - O furacão Katrina ataca Louisiana e Mississippi com ventos de 224 km/h e uma onda de nove metros. O total de mortos pelo Katrina é de 1.269 até 21 de setembro.
1935 - Um furacão sem nome, de categoria 5, varre as ilhas Key, da Flórida, deixando 408 mortos. O furacão passou a ser mencionado como o do Dia do Trabalho de 1935 e é a tempestade mais intensa a atingir os Estados Unidos desde o início dos registros.
1957 - Furacão Audrey atinge o sudoeste da Louisiana e Texas, matando 390.
1919 - Um furacão sem nome atinge a Flórida e o Texas, matando 287 pessoas.
1915 - Nova Orleans, a maior cidade da Louisiana, sofre um golpe direto de uma tempestade que deixou 275 mortos.
1969 - Furacão Camille, segunda tempestade mais intensa a investir contra os EUA, mata 256 pessoas no Mississippi, Virgínia e Louisiana.
1972 - Furacão Agnes, apesar de ser apenas da categoria 1, mata 122 pessoas ao atingir a Flórida e se deslocar para outros Estados dos EUA.
1954 - Furacão Hazel ataca a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, matando 95 pessoas.
1965 - Nova Orleans recebe um golpe direto do furacão Betsy, de categoria 3, que inunda a cidade e mata cerca de 75 pessoas.
1961 - Furacão Carla atinge o Texas, matando 46.
1989 - Furacão Hugo inunda a Carolina do Sul, matando 32.
1992 - Furacão Andrew, de categoria 5, dilacera a Flórida e a Louisiana, deixando 29 mortos e causando mais de 25 bilhões de dólares em danos. Foi o furacão que causou mais prejuízo entre os que atingiram os Estados Unidos e o terceiro mais intenso da história.
2004 - Furacão Ivan, de categoria 3, atinge a Flórida e o Alabama, matando 25. O furacão Charley, de categoria 4, investe contra a Flórida, matando 23.
Reuters
Re: Ciclones tropicais notáveis
Lembro de ver no the weather channel que depois do Galveston que os furacões e a meteorologia em geral foram levados mais a sério. Se eu não me engano uma das cidades costeiras do Texas ficou inteira sob a maré ciclônica. Foi um furacão que se intensificou muito rapidamente, não dando tempo para o alerta ser emitido com rapides para a época.
Lucasm- Mensagens : 439
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Localização : Araraquara - SP
Re: Ciclones tropicais notáveis
Os furacões que ocorrem no Pacífico são muito interessantes e a gente quase não ouve falar neles.
Curiosidade: O tufão Tip de 1979 foi o maior e mais intenso ciclone tropical já registrado. No seu ponto máximo, chegou a ter quase o tamanho de meio EUA, sendo um monstro com diâmetro de 2220km.
Curiosidade: O tufão Tip de 1979 foi o maior e mais intenso ciclone tropical já registrado. No seu ponto máximo, chegou a ter quase o tamanho de meio EUA, sendo um monstro com diâmetro de 2220km.
Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO DE GALVESTON - 1900
O furacão de Galveston de 1900 atingiu a cidade de Galveston, Texas em 8 de Setembro de 1900. O sistema tinha ventos constantes de 215 km/h no momento em que atingiu a costa texana, fazendo dele um ciclone tropical de categoria 4 na escala de furacões de Saffir-Simpson.
O furacão provocou grandes perdas de vida. O número de mortos está estimado entre 6.000 e 12.000 pessoas de forma direta; o número mais citado em relatos oficiais é de 8.000. Com isso, o furacão de Galveston de 1900 é o terceiro furacão atlântico mais mortífero da história registrada, somente atrás do grande furacão de 1780 e do furacão Mitch, em 1998. O furacão de Galveston de 1900 é, atualmente, o desastre natural mais mortífero a atingir os Estados Unidos. Em contraste, nos Estados Unidos, o furacão de Okeechobee de 1928 causou cerca de 2.500 fatalidades, e, nos tempos atuais, o furacão Katrina provocou a morte de 1.800 pessoas.
O furacão ocorreu antes da prática da colocação oficial dos nomes ser instituída e, portanto, o furacão é comumente referida por uma variedade de nomes descritivos. Nomes típicos para a tempestade incluem o Furacão de Galveston de 1900, o Grande Furacão de Galveston, e, especialmente em documentos antigos, a Enchente de Galveston. O sistema é freqüentemente referido por residentes em Galveston como A Grande Tempestade ou A Tempestade de 1900.
O furacão de Galveston de 1900 atingiu a cidade de Galveston, Texas em 8 de Setembro de 1900. O sistema tinha ventos constantes de 215 km/h no momento em que atingiu a costa texana, fazendo dele um ciclone tropical de categoria 4 na escala de furacões de Saffir-Simpson.
O furacão provocou grandes perdas de vida. O número de mortos está estimado entre 6.000 e 12.000 pessoas de forma direta; o número mais citado em relatos oficiais é de 8.000. Com isso, o furacão de Galveston de 1900 é o terceiro furacão atlântico mais mortífero da história registrada, somente atrás do grande furacão de 1780 e do furacão Mitch, em 1998. O furacão de Galveston de 1900 é, atualmente, o desastre natural mais mortífero a atingir os Estados Unidos. Em contraste, nos Estados Unidos, o furacão de Okeechobee de 1928 causou cerca de 2.500 fatalidades, e, nos tempos atuais, o furacão Katrina provocou a morte de 1.800 pessoas.
O furacão ocorreu antes da prática da colocação oficial dos nomes ser instituída e, portanto, o furacão é comumente referida por uma variedade de nomes descritivos. Nomes típicos para a tempestade incluem o Furacão de Galveston de 1900, o Grande Furacão de Galveston, e, especialmente em documentos antigos, a Enchente de Galveston. O sistema é freqüentemente referido por residentes em Galveston como A Grande Tempestade ou A Tempestade de 1900.
Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO INIKI - 1992
O furacão Iniki (Iniki é um nome havaiano para ventos fortes e penetrantes) foi o furacão mais intenso a atingir o estado americano do Havaí em toda a história registrada. Formando-se durante o forte El Niño de 1991-1994, Iniki foi um de onze ciclones tropicais durante a temporada de 1992. O olho de Iniki passou diretamente sobre a Ilha de Kauai em 11 de Setembro como um furacão de categoria 4 na escala de furacões de Saffir-Simpson. Iniki foi o primeiro furacão a atingir diretamente o arquipélago desde o furacão Iwa na temporada de 1982 e o primeiro "furacão maior" desde o furacão Dot, em 1959.
Iniki causou cerca de $1,8 bilhões de dólares em prejuízos e seis fatalidades diretas. Naquele momento, Iniki estava entre os furacões estadunidenses que causaram mais prejuízos na história e continua como um dos furacões que causaram mais prejuízos no Pacífico nordeste. A tempestade ocorreu apenas algumas semanas depois do furacão Andrew - o furacão que provocou mais prejuízos nos Estados Unidos naquele momento - que atingiu o estado estadunidense da Flórida.
Por causa dos avisos bem elaborados, Iniki causou apenas seis mortes. Os danos foram maiores em Kauai, onde o furacão destruiu mais de 1.400 casas e danificou severamente outras 5.000. Embora não estivesse diretamente na trajetória do furacão, a Ilha de Oahu ainda experimentou danos moderados da maré ciclônica do furacão.
O furacão Iniki (Iniki é um nome havaiano para ventos fortes e penetrantes) foi o furacão mais intenso a atingir o estado americano do Havaí em toda a história registrada. Formando-se durante o forte El Niño de 1991-1994, Iniki foi um de onze ciclones tropicais durante a temporada de 1992. O olho de Iniki passou diretamente sobre a Ilha de Kauai em 11 de Setembro como um furacão de categoria 4 na escala de furacões de Saffir-Simpson. Iniki foi o primeiro furacão a atingir diretamente o arquipélago desde o furacão Iwa na temporada de 1982 e o primeiro "furacão maior" desde o furacão Dot, em 1959.
Iniki causou cerca de $1,8 bilhões de dólares em prejuízos e seis fatalidades diretas. Naquele momento, Iniki estava entre os furacões estadunidenses que causaram mais prejuízos na história e continua como um dos furacões que causaram mais prejuízos no Pacífico nordeste. A tempestade ocorreu apenas algumas semanas depois do furacão Andrew - o furacão que provocou mais prejuízos nos Estados Unidos naquele momento - que atingiu o estado estadunidense da Flórida.
Por causa dos avisos bem elaborados, Iniki causou apenas seis mortes. Os danos foram maiores em Kauai, onde o furacão destruiu mais de 1.400 casas e danificou severamente outras 5.000. Embora não estivesse diretamente na trajetória do furacão, a Ilha de Oahu ainda experimentou danos moderados da maré ciclônica do furacão.
Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO CATARINA - 2004
Furacão Catarina foi um ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a região sul do Brasil no final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um ciclone extratropical de núcleo-frio praticamente estacionário em 12 de março. Quase uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu para leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma crista de alta pressão deixou o sistema quase estacionário novamente. A perturbação estava numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo cisalhamento do vento e com a temperatura da superfície do mar acima da média. A combinação dos dois levou a uma lenta transição do sistema de um ciclone extratropical para um ciclone subtropical em 24 de março. A tempestade continuou a obter características tropicais e se tornou uma tempestade tropical no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam gradativamente. A tempestade atingiu ventos máximos sustentados (1 minuto sustentado) de 120 km/h, equivalente a categoria 1 na escala de furacões de Saffir-Simpson, em 26 de março. Neste o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também foi o primeiro ciclone tropical a ser registrado oficialmente no Atlântico Sul. As condições excepcionalmente favoráveis, extremamente incomuns no Atlântico Sul, persistiram e continuaram, e Catarina continuou a se intensificar, atingido o se pico de intensidade com ventos de até 155 km/h em 28 de março. A tempestade atingiu a costa mais tarde naquele dia na altura da cidade de Torres, Rio Grande do Sul. Catarina se enfraqueceu rapidamente sobre terra firme e dissipou-se no dia seguinte.
Por Catarina ter se formado numa região que nunca, de acordo com registros fiáveis, tinha registrado a presença de ciclones tropicais antes, os danos foram completamente severos. Apesar de ser um evento meteorológico sem precedentes, as autoridades brasileiras tomaram as devidas ações e alertaram a população para a chegada da tempestade. A população acatou os alertas e avisos e deixaram suas residências ou decidiram enfrentar a tempestade seguros em suas casas. Catarina destruiu cerca de 1.500 residências e danificou outras 40.000. Os prejuízos econômicos foram grandes, especialmente na agricultura de banana, onde 85% da produção foram perdidos, e de arroz, onde 40% das plantações foram perdidos. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e avisos de ciclones tropicais, apenas três pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas devido aos efeitos de Catarina no Brasil, número considerado bastante baixo em comparação a outros países afetados por ciclones tropicais. O prejuízos econômicos causados por Catarina chegaram a 350 milhões de dólares americanos.
HISTÓRIA METEOROLÓGICA
Uma perturbação formou-se ao longo do dia 19 de março de 2004, na costa do sul do Brasil, e deslocou-se a leste-sudeste, até o dia 22 de março, quando uma crista ao seu sudeste manteve estacionário. Com ventos excepcionalmente favoráveis incomum no nível superior e médio acima, as águas do litoral estavam ligeiramente quentes, a temperatura da água estava entre 24-26°C, ele desenvolveu gradualmente, assemelhando-se uma Tempestade Subtropical durante o dia 24 de março. Localizado a 1.010 km a leste-sudeste de Florianópolis, ele dirigia-se lentamente para o oeste, e apareceu para se tornar uma tempestade tropical em 25 de Março.
Uma tempestade compacta, continuou dirigindo-se para o oeste, enquanto progressivamente se intensificando. A estrutura da tempestade continuou a melhorar e, devido a uma determinada característica do olho mostrando em satélites, a tempestade estava decidido a atingir a força equilavente a furacão em 26 de março. Um jornal brasileiro indicava um furacão ameaçando Santa Catarina. "Em parte devido a este título, a tempestade foi oficialmente nomeada de Catarina." Ela continuou a encontrar condições favoráveis, tendo atingido ventos de 160 km/h durante a manhã do dia 27, o que tornou a tempestade o equivalente a um furacão de categoria 2 na escala Saffir-Simpson.
O "Furacão" atingiu o litoral do Rio Grande do Sul com ventos de até 180 km/h durante a noite, batendo a norte da cidade de Torres (no nordeste do extremo sul do estado brasileiro do Rio Grande do Sul). Catarina dissipou rapidamente sobre a terra, nas condições normais de um ciclone tropical.
PREPARATIVOS
Em 27 e 28 de março de 2004 a população do sul do Estado de Santa Catarina e a população do nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, ambos no Brasil, foram alertadas para o fato de que se aproximava um ciclone. O que ninguém imaginava é que este seria o primeiro furacão historicamente registrado no Atlântico Sul. Apesar da incerteza no futuro da tempestade, as autoridades brasileiras tomaram as medidas adequadas para garantir a segurança dos moradores que viviam no litoral. A evacuação foi executada com êxito para os residentes numerosos ao longo da costa, embora algumas pessoas decidiram montar para fora a tempestade em suas próprias casas.
Em virtude de seu caráter inédito e da complexidade na sua formação, houve muita polêmica quanto à classificação. Posteriormente, durante o Workshop sobre o Fenômeno Catarina realizado nos dias 28 e 29 de junho de 2005 no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os cientistas chegaram a um consenso, classificando o Catarina como um furacão na sua fase final, com rajadas de ventos de até 180 km/h.
Pesquisadores do Grupo de Estudo de Desastres Naturais (GEDN) da Universidade Federal de Santa Catarina que realizaram observações "in loco" em Balneário Arroio do Silva (SC) durante a passagem do furacão, também verificaram que as características do Catarina eram típicas de um furacão. Por exemplo, a temperatura no "olho" era bem mais elevada do que nas bordas (parede de nuvens) e a pressão em seu núcleo era extremamente baixa. Além disso, os pesquisadores também estimaram os ventos mais fortes em torno de 180 km/h. Com base na avaliação dos danos foi possível estabelecer de forma mais precisa a intensidade do Catarina, que segundo a escala Saffir-Simpson, corresponde a um furacão de categoria 3, com ventos sustenidos de 184 km/h a 204 km/h.
IMPACTOS
Como o normal dos ciclones tropicais, Catarina trouxe enchentes. O Furacão danificou no mínimo 40.000 casas e 1.500 foram completamente destruídas. 85% do cultivo da banana e 40% da cultura de arroz também foram perdidos. Os danos totais foram estimados em R$ 350 milhões de reais. Ele também matou pelo menos três pessoas e feriu pelo menos 75. Pelo menos 2.000 pessoas ficaram desabrigadas após a tempestade. Em Passo de Torres, muitos estaleiros foram destruídos, pois eles não foram projetados para suportar as diferenças de pressão causadas pelos ventos de Catarina. Os principais danos relatados foram telhados destruídos neste município. As áreas rurais (campos de milho, banana, arroz) receberam os maiores danos. Os produtores de arroz conseguiram recuperar parcialmente suas perdas, pois tinham colhido antes que o Catarina atingisse a costa.
No total mais de 100.000 residências foram danificadas em consequência do Catarina. Desses, 993 desabaram completamente. O setor comercial foi ligeiramente melhor, pois só 2.274 edifícios foram danificados e 472 desmoronaram. Entretanto, 397 edifícios públicos foram danificados e três foram destruídos. Estes são responsáveis por 26% do total de edifícios da região, e danos à propriedade de 29 milhões de reais (valores em 2004). Quatro quintos das casas danificadas tiveram algum tipo de falha ou colapso do telhado. A maioria dos danos foi atribuída à baixa qualidade da construção; nas residências de tijolo normalmente faltavam vigas, colunas, gesso etc. O extremo nordeste do Rio Grande do Sul e as cidades do sul de Santa Catarina foram as mais afetadas.
Furacão Catarina foi um ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a região sul do Brasil no final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um ciclone extratropical de núcleo-frio praticamente estacionário em 12 de março. Quase uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu para leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma crista de alta pressão deixou o sistema quase estacionário novamente. A perturbação estava numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo cisalhamento do vento e com a temperatura da superfície do mar acima da média. A combinação dos dois levou a uma lenta transição do sistema de um ciclone extratropical para um ciclone subtropical em 24 de março. A tempestade continuou a obter características tropicais e se tornou uma tempestade tropical no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam gradativamente. A tempestade atingiu ventos máximos sustentados (1 minuto sustentado) de 120 km/h, equivalente a categoria 1 na escala de furacões de Saffir-Simpson, em 26 de março. Neste o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também foi o primeiro ciclone tropical a ser registrado oficialmente no Atlântico Sul. As condições excepcionalmente favoráveis, extremamente incomuns no Atlântico Sul, persistiram e continuaram, e Catarina continuou a se intensificar, atingido o se pico de intensidade com ventos de até 155 km/h em 28 de março. A tempestade atingiu a costa mais tarde naquele dia na altura da cidade de Torres, Rio Grande do Sul. Catarina se enfraqueceu rapidamente sobre terra firme e dissipou-se no dia seguinte.
Por Catarina ter se formado numa região que nunca, de acordo com registros fiáveis, tinha registrado a presença de ciclones tropicais antes, os danos foram completamente severos. Apesar de ser um evento meteorológico sem precedentes, as autoridades brasileiras tomaram as devidas ações e alertaram a população para a chegada da tempestade. A população acatou os alertas e avisos e deixaram suas residências ou decidiram enfrentar a tempestade seguros em suas casas. Catarina destruiu cerca de 1.500 residências e danificou outras 40.000. Os prejuízos econômicos foram grandes, especialmente na agricultura de banana, onde 85% da produção foram perdidos, e de arroz, onde 40% das plantações foram perdidos. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e avisos de ciclones tropicais, apenas três pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas devido aos efeitos de Catarina no Brasil, número considerado bastante baixo em comparação a outros países afetados por ciclones tropicais. O prejuízos econômicos causados por Catarina chegaram a 350 milhões de dólares americanos.
HISTÓRIA METEOROLÓGICA
Uma perturbação formou-se ao longo do dia 19 de março de 2004, na costa do sul do Brasil, e deslocou-se a leste-sudeste, até o dia 22 de março, quando uma crista ao seu sudeste manteve estacionário. Com ventos excepcionalmente favoráveis incomum no nível superior e médio acima, as águas do litoral estavam ligeiramente quentes, a temperatura da água estava entre 24-26°C, ele desenvolveu gradualmente, assemelhando-se uma Tempestade Subtropical durante o dia 24 de março. Localizado a 1.010 km a leste-sudeste de Florianópolis, ele dirigia-se lentamente para o oeste, e apareceu para se tornar uma tempestade tropical em 25 de Março.
Uma tempestade compacta, continuou dirigindo-se para o oeste, enquanto progressivamente se intensificando. A estrutura da tempestade continuou a melhorar e, devido a uma determinada característica do olho mostrando em satélites, a tempestade estava decidido a atingir a força equilavente a furacão em 26 de março. Um jornal brasileiro indicava um furacão ameaçando Santa Catarina. "Em parte devido a este título, a tempestade foi oficialmente nomeada de Catarina." Ela continuou a encontrar condições favoráveis, tendo atingido ventos de 160 km/h durante a manhã do dia 27, o que tornou a tempestade o equivalente a um furacão de categoria 2 na escala Saffir-Simpson.
O "Furacão" atingiu o litoral do Rio Grande do Sul com ventos de até 180 km/h durante a noite, batendo a norte da cidade de Torres (no nordeste do extremo sul do estado brasileiro do Rio Grande do Sul). Catarina dissipou rapidamente sobre a terra, nas condições normais de um ciclone tropical.
PREPARATIVOS
Em 27 e 28 de março de 2004 a população do sul do Estado de Santa Catarina e a população do nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, ambos no Brasil, foram alertadas para o fato de que se aproximava um ciclone. O que ninguém imaginava é que este seria o primeiro furacão historicamente registrado no Atlântico Sul. Apesar da incerteza no futuro da tempestade, as autoridades brasileiras tomaram as medidas adequadas para garantir a segurança dos moradores que viviam no litoral. A evacuação foi executada com êxito para os residentes numerosos ao longo da costa, embora algumas pessoas decidiram montar para fora a tempestade em suas próprias casas.
Em virtude de seu caráter inédito e da complexidade na sua formação, houve muita polêmica quanto à classificação. Posteriormente, durante o Workshop sobre o Fenômeno Catarina realizado nos dias 28 e 29 de junho de 2005 no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os cientistas chegaram a um consenso, classificando o Catarina como um furacão na sua fase final, com rajadas de ventos de até 180 km/h.
Pesquisadores do Grupo de Estudo de Desastres Naturais (GEDN) da Universidade Federal de Santa Catarina que realizaram observações "in loco" em Balneário Arroio do Silva (SC) durante a passagem do furacão, também verificaram que as características do Catarina eram típicas de um furacão. Por exemplo, a temperatura no "olho" era bem mais elevada do que nas bordas (parede de nuvens) e a pressão em seu núcleo era extremamente baixa. Além disso, os pesquisadores também estimaram os ventos mais fortes em torno de 180 km/h. Com base na avaliação dos danos foi possível estabelecer de forma mais precisa a intensidade do Catarina, que segundo a escala Saffir-Simpson, corresponde a um furacão de categoria 3, com ventos sustenidos de 184 km/h a 204 km/h.
IMPACTOS
Como o normal dos ciclones tropicais, Catarina trouxe enchentes. O Furacão danificou no mínimo 40.000 casas e 1.500 foram completamente destruídas. 85% do cultivo da banana e 40% da cultura de arroz também foram perdidos. Os danos totais foram estimados em R$ 350 milhões de reais. Ele também matou pelo menos três pessoas e feriu pelo menos 75. Pelo menos 2.000 pessoas ficaram desabrigadas após a tempestade. Em Passo de Torres, muitos estaleiros foram destruídos, pois eles não foram projetados para suportar as diferenças de pressão causadas pelos ventos de Catarina. Os principais danos relatados foram telhados destruídos neste município. As áreas rurais (campos de milho, banana, arroz) receberam os maiores danos. Os produtores de arroz conseguiram recuperar parcialmente suas perdas, pois tinham colhido antes que o Catarina atingisse a costa.
No total mais de 100.000 residências foram danificadas em consequência do Catarina. Desses, 993 desabaram completamente. O setor comercial foi ligeiramente melhor, pois só 2.274 edifícios foram danificados e 472 desmoronaram. Entretanto, 397 edifícios públicos foram danificados e três foram destruídos. Estes são responsáveis por 26% do total de edifícios da região, e danos à propriedade de 29 milhões de reais (valores em 2004). Quatro quintos das casas danificadas tiveram algum tipo de falha ou colapso do telhado. A maioria dos danos foi atribuída à baixa qualidade da construção; nas residências de tijolo normalmente faltavam vigas, colunas, gesso etc. O extremo nordeste do Rio Grande do Sul e as cidades do sul de Santa Catarina foram as mais afetadas.
Re: Ciclones tropicais notáveis
Vou incluir nessa lista um que, a princípio, não provocou nenhuma morte pois a população da ilha de Tikopia protegeu-se em cavernas construídas por seus antepassados nas montanhas da ilha:
Ciclone ZOE, Categoria 5, com ventos que chegaram a a 370km/h!!!!
Data: 25 a 31 Dezembro de 2002
A saber:
Tikopia fica no sudeste das Ilhas Santa Cruz, localizada na província de Temotu. Ela é também ao sudeste das Ilhas Salomão. Tikopia é uma ilha com apenas 5 km². A ilha tem um vulcão extinto que é o ponto mais elevado da ilha, Mr. Reani, que tem 380 metros de altura (1.247 pés). Sobre o nível do mar. A população de Tikopia é de aproximadamente 1.200 habitantes.
[fonte: wikipedia]
Trecho de artigo do The Australian que fala sobre como os habitantes da ilha sobreviveram:
"The islanders explained to Mackley they had survived Zoe by fleeing to the high country – along paths Tikopians have used for centuries during cyclone emergencies – to shelter in mountain caves from 370km/h winds and gigantic waves sweeping the low-lying areas of the island."
Geoff Mackley ([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] com quem inclusive já troquei alguns e-mails é neo-zelandês e foi o primeiro a chegar na ilha. Seguem algumas fotos retiradas do site dele...
Cyclone Zoe approaching Tikopia Island (marked with an X) on Dec 27 at 2330Z. The Island of Espiritu Santo, in Vanuatu, where I was based throughout Cyclone Zoe and where the plane and helicopter flights were mounted from, is marked also.
Satellite image of the eyewall of Zoe close to the island of Tikopia (marked by an X) on the 28th Dec at 1130Z
Warning 05 TERRÍVEL!!!
Imagem em cores do Ciclone
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Maiores detalhes da cobertura desse monstro ciclone:
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Ciclone ZOE, Categoria 5, com ventos que chegaram a a 370km/h!!!!
Data: 25 a 31 Dezembro de 2002
A saber:
Tikopia fica no sudeste das Ilhas Santa Cruz, localizada na província de Temotu. Ela é também ao sudeste das Ilhas Salomão. Tikopia é uma ilha com apenas 5 km². A ilha tem um vulcão extinto que é o ponto mais elevado da ilha, Mr. Reani, que tem 380 metros de altura (1.247 pés). Sobre o nível do mar. A população de Tikopia é de aproximadamente 1.200 habitantes.
[fonte: wikipedia]
Trecho de artigo do The Australian que fala sobre como os habitantes da ilha sobreviveram:
"The islanders explained to Mackley they had survived Zoe by fleeing to the high country – along paths Tikopians have used for centuries during cyclone emergencies – to shelter in mountain caves from 370km/h winds and gigantic waves sweeping the low-lying areas of the island."
Geoff Mackley ([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] com quem inclusive já troquei alguns e-mails é neo-zelandês e foi o primeiro a chegar na ilha. Seguem algumas fotos retiradas do site dele...
Cyclone Zoe approaching Tikopia Island (marked with an X) on Dec 27 at 2330Z. The Island of Espiritu Santo, in Vanuatu, where I was based throughout Cyclone Zoe and where the plane and helicopter flights were mounted from, is marked also.
Satellite image of the eyewall of Zoe close to the island of Tikopia (marked by an X) on the 28th Dec at 1130Z
Warning 05 TERRÍVEL!!!
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Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO MITCH - 1998
Furacão Mitch foi um dos mais destruidores ciclones tropicais já vistos no Oceano Atlântico. Alcançou ventos de mais de 290 km/h, considerado de categoria 5 pela Escala de Furacões de Saffir-Simpson. Devastou a América Central entre 22 de outubro a 5 de novembro de 1998. Foi o mais devastador furacão dos últimos 200 anos e o segundo maior em número de mortes.
Mitch começou com ventos tropicais na África em 10 de outubro. Depois se moveu pelo Atlântico para as ilhas do Caribe. Foi classificado como depressão tropical em 22 de outubro a 670 km de Kingston, Jamaica. A depressão se moveu e no próximo dia foi classificado como tempestade tropical. Em 26 de outubro foi classificado como furacão de categoria 5, já comparado com o Furacão Camille. O olho do furacão viajou paralelo ao litoral da Nicarágua e Honduras. Entre 27 de outubro e 5 de novembro o furacão atingiu El Salvador, Guatemala, Península de Yucatan e sul da Flórida.
O furacão causou de 6 a 7 bilhões de dólares e 18.000 mil mortes, afetando áreas de Honduras, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Península de Yucatan e sul da Flórida.
Furacão Mitch foi um dos mais destruidores ciclones tropicais já vistos no Oceano Atlântico. Alcançou ventos de mais de 290 km/h, considerado de categoria 5 pela Escala de Furacões de Saffir-Simpson. Devastou a América Central entre 22 de outubro a 5 de novembro de 1998. Foi o mais devastador furacão dos últimos 200 anos e o segundo maior em número de mortes.
Mitch começou com ventos tropicais na África em 10 de outubro. Depois se moveu pelo Atlântico para as ilhas do Caribe. Foi classificado como depressão tropical em 22 de outubro a 670 km de Kingston, Jamaica. A depressão se moveu e no próximo dia foi classificado como tempestade tropical. Em 26 de outubro foi classificado como furacão de categoria 5, já comparado com o Furacão Camille. O olho do furacão viajou paralelo ao litoral da Nicarágua e Honduras. Entre 27 de outubro e 5 de novembro o furacão atingiu El Salvador, Guatemala, Península de Yucatan e sul da Flórida.
O furacão causou de 6 a 7 bilhões de dólares e 18.000 mil mortes, afetando áreas de Honduras, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Península de Yucatan e sul da Flórida.
Re: Ciclones tropicais notáveis
Listagem de furacões/ciclones/tempestades tropicais já tratados nesse tópico. Conforme for acrescentando, incremente a lista:
GRANDE FURACÃO - 1780
FURACÃO DE GALVESTON - 1900
CICLONE DE BHOLA - 1970
TUFÃO NINA - 1975
TEMPESTADE TROPICAL THELMA - 1991
FURACÃO INIKI - 1992
FURACÃO MITCH - 1998
CICLONE ZOE - 2002
FURACÃO CATARINA - 2004
FURACÃO KATRINA - 2005
GRANDE FURACÃO - 1780
FURACÃO DE GALVESTON - 1900
CICLONE DE BHOLA - 1970
TUFÃO NINA - 1975
TEMPESTADE TROPICAL THELMA - 1991
FURACÃO INIKI - 1992
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FURACÃO CATARINA - 2004
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Re: Ciclones tropicais notáveis
TUFÃO TIP - 1979
O tufão Tip foi o maior e o mais intenso ciclone tropical já observado. Sendo o décimo nono sistema tropical nomeado, o décimo segundo tufão e o terceiro super tufão da temporada de tufões no Pacífico de 1979, Tip formou-se de uma perturbação num cavado de monção em 4 de Outubro perto de Pohnpei (Micronésia). Inicialmente, uma tempestade tropical ao seu noroeste impediu o desenvolvimento e o deslocamento de Tip, embora a tempestade tenha se afastado para uma região mais ao norte e Tip foi capaz de intensificar-se. Após passar por Guam, o sistema fortaleceu-se rapidamente e alcançou o pico de intensidade com ventos máximos sustentados de 305 km/h e uma pressão atmosférica de 870 mb ao nível do mar em 12 de Outubro, sendo a menor pressão atmosférica já registrada ao nível do mar. Durante seu pico de intensidade, Tip também foi o maior ciclone tropical em tamanho, com um recorde de 2.220 km de diâmetro. O tufão enfraqueceu-se lentamente assim que continuou a seguir para oeste-noroeste e depois começou a seguir para nordeste sob a influência de um cavado em aproximação. Tip fez landfall no sul do Japão em 19 de Outubro e tornou-se um ciclone extratropical pouco depois.
Aviões de reconhecimento sobrevoaram o tufão em 60 missões, fazendo de Tip um dos ciclones tropicais mais observados in situ de todos os tempos. A chuva do tufão causaram o colapso de um dique de retenção de enchentes no campo de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América na prefeitura de Kanagawa, Japão, levando a um incêndio que feriu 68 e matou 13 Fuzileiros Navais. Em outros lugares do Japão, Tip causou enchentes generalizadas e 42 mortes. Outros 44 morreram ou ficaram desaparecidos devido ao mar agitado ao largo da costa.
O tufão Tip foi o maior e o mais intenso ciclone tropical já observado. Sendo o décimo nono sistema tropical nomeado, o décimo segundo tufão e o terceiro super tufão da temporada de tufões no Pacífico de 1979, Tip formou-se de uma perturbação num cavado de monção em 4 de Outubro perto de Pohnpei (Micronésia). Inicialmente, uma tempestade tropical ao seu noroeste impediu o desenvolvimento e o deslocamento de Tip, embora a tempestade tenha se afastado para uma região mais ao norte e Tip foi capaz de intensificar-se. Após passar por Guam, o sistema fortaleceu-se rapidamente e alcançou o pico de intensidade com ventos máximos sustentados de 305 km/h e uma pressão atmosférica de 870 mb ao nível do mar em 12 de Outubro, sendo a menor pressão atmosférica já registrada ao nível do mar. Durante seu pico de intensidade, Tip também foi o maior ciclone tropical em tamanho, com um recorde de 2.220 km de diâmetro. O tufão enfraqueceu-se lentamente assim que continuou a seguir para oeste-noroeste e depois começou a seguir para nordeste sob a influência de um cavado em aproximação. Tip fez landfall no sul do Japão em 19 de Outubro e tornou-se um ciclone extratropical pouco depois.
Aviões de reconhecimento sobrevoaram o tufão em 60 missões, fazendo de Tip um dos ciclones tropicais mais observados in situ de todos os tempos. A chuva do tufão causaram o colapso de um dique de retenção de enchentes no campo de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América na prefeitura de Kanagawa, Japão, levando a um incêndio que feriu 68 e matou 13 Fuzileiros Navais. Em outros lugares do Japão, Tip causou enchentes generalizadas e 42 mortes. Outros 44 morreram ou ficaram desaparecidos devido ao mar agitado ao largo da costa.
Re: Ciclones tropicais notáveis
GRANDE FURACÃO - 1780
FURACÃO DE GALVESTON - 1900
FURACÃO CAMILLE - 1969
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Re: Ciclones tropicais notáveis
FURACÃO CAMILLE - 1969
Furacão Camille ficou ativo de 14 a 22 de agosto de 1969, foi considerado de Categoria 5 pela Escala de Furacões de Saffir-Simpson com ventos de 305 km/h, chegando a 340 km/h.
Camille causou no total 256 mortes e prejuízos de 7,5 bilhões de dólares. Afetando os Estados de Alabama, Mississippi, Louisiana, e os Estados da Região Sul dos Estados Unidos da América.
Ao total, 8.931 pessoas ficaram desabrigadas, 5.662 casas foram destruídas, e 13.915 casas sofreram algum dano importante.
Furacão Camille ficou ativo de 14 a 22 de agosto de 1969, foi considerado de Categoria 5 pela Escala de Furacões de Saffir-Simpson com ventos de 305 km/h, chegando a 340 km/h.
Camille causou no total 256 mortes e prejuízos de 7,5 bilhões de dólares. Afetando os Estados de Alabama, Mississippi, Louisiana, e os Estados da Região Sul dos Estados Unidos da América.
Ao total, 8.931 pessoas ficaram desabrigadas, 5.662 casas foram destruídas, e 13.915 casas sofreram algum dano importante.
Re: Ciclones tropicais notáveis
Maravilhoso tópico Vini...
Aproveitando 26 de agosto... 5 anos do Katrina.
E até agora nada relaciona o Katrina com o Aquecimento Global Antropogênico.
Aproveitando 26 de agosto... 5 anos do Katrina.
E até agora nada relaciona o Katrina com o Aquecimento Global Antropogênico.
Mafili- Mensagens : 286
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Re: Ciclones tropicais notáveis
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Kevin Capobianco- Mensagens : 45
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Re: Ciclones tropicais notáveis
Buenas!
Tempestade Tropical "Anita" - março 2010...
Para mim sempre será "Jay-TT1", em homenagem à Jaqueline Estivalet que foi quem primeiro alertou para o evento dias antes da sua formação... Já no dia 03/03/2010 a Jaque enviava fotos e alertava sobre as ocorrências...
SyS!
Vinícius Lucyrio escreveu:GRANDE FURACÃO - 1780
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Tempestade Tropical "Anita" - março 2010...
COMUNICADO
Tempestade tropical formada na costa brasileira é batizada Anita
Os centros meteorológicos regionais e as empresas de Meteorologia do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em conjunto, decidiram batizar a rara tempestade tropical que se formou na costa da região entre os dias 9 e 10 de março, classificada pela Meteorologia dos Estados Unidos sob o código 90Q, com o nome Anita, em alusão à figura de Anita Garibaldi. A escolha de um nome feminino levou em conta a formação do ciclone após o Dia Internacional da Mulher e foi determinada a partir de personagem que pudesse representar as histórias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, os dois estados afetados pela tempestade. Nascida na cidade catarinense de Laguna, Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva, que entrou para a história como Anita Garibaldi, morreu jovem na Itália em agosto de 1849. Conhecida como a heroína dos dois mundo, teve ativa participação durante a Revolução Farroupilha e na República Juliana, sendo recordada até hoje pela coragem e bravura.
O Atlântico Sul, por ser uma região do planeta onde ciclones tropicais são muito raros, não possui um centro meteorológico de área escolhido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) que promova o acompanhamento regular e a previsão deste tipo de fenômeno, quando eles ocorrem. Inexistindo centro meteorológico de área encarregado dos prognósticos para este tipo de tempestades, também não há uma lista de nomes nem tampouco uma instituição previamente encarregada da escolha dos nomes e a respectiva designação dos ciclones tropicais. Entendendo que para menções e estudos futuros, e, principalmente, a fim de facilitar a comunicação com o público, a escolha de um nome localmente conhecido para a rara tempestade mostra-se mais adequada que a utilização de um código numérico gerado no exterior.
O nome Anita já foi utilizado antes para designar ciclones tropicais no Atlântico Norte, Oeste do Oceano Pacífico e no Sudoeste do Oceano Índico. Agora, batizará a segunda tempestade tropical até hoje observada na costa brasileira. Antes, Anita foi utilizada nas seguintes tempestades ao redor do mundo:
Atlântico Norte
• 1977 – Furacão Anita (Categoria 5)
Oceano Pacífico:
• 1950 – Tempestade tropical Anita (T5038)
• 1955 – Tufão Anita (T5504)
• 1959 – Depressão Tropical Anita (07W)
• 1961 – Tempestade tropical Anita (60W)
• 1964 – Tempestade tropical Anita (T6421, 33W)
• 1967 – Tufão Anita (T6706, 06W)
• 1970 – Super Tufão Anita (T6706, 06W)
• 1973 – Tufão Anita (T6706, 06W)
• 1976 – Tufão Anita (T7612, 12W)
Oceano Índico:
• 1967 – Ciclone Anita
• 2006 – Tempestade Tropical Moderada Anita
Os centros meteorológicos regionais e as empresas de Meteorologia do Sul do Brasil abaixo nominados a partir de hoje passarão a designar a tempestade tropical como Anita em todas as suas análises e comunicados públicos.
Ciram/Epagri (Florianópolis – SC)
Atmosfera Meteorologia (Pelotas – RS)
Central RBS de Meteorologia (Porto Alegre - RS e Florianópolis – SC)
Climaterra (São Joaquim – SC)
Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Rural de SC (Florianópolis – SC)
MetSul Meteorologia (São Leopoldo – RS)
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Para mim sempre será "Jay-TT1", em homenagem à Jaqueline Estivalet que foi quem primeiro alertou para o evento dias antes da sua formação... Já no dia 03/03/2010 a Jaque enviava fotos e alertava sobre as ocorrências...
SyS!
Zeca- Mensagens : 1337
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Santa Maria - RS - Brasil
Re: Ciclones tropicais notáveis
Formação: 28 de agosto de 2009
Dissipação: 4 de setembro de 2009
Vento mais forte (1 min de sustentação):135 nós (250 km/h, 155 mph)
Áreas afetadas:Noroeste do México
Categoria máxima : 4
Atingiu seu pico de intensidade ainda em 31 de agosto, com ventos máximos sustentados de 250 km/h.
felipecechini- Mensagens : 121
Data de inscrição : 21/08/2010
Idade : 30
Localização : Fernandópolis - SP
Re: Ciclones tropicais notáveis
Histórico de Ciclones na América do Norte
Desde 1851 no Atlântico e desde 1949 no Pacífico
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Desde 1851 no Atlântico e desde 1949 no Pacífico
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David- Mensagens : 88
Data de inscrição : 12/09/2010
Idade : 42
Localização : Curitiba
Re: Ciclones tropicais notáveis
Vendo neste mapa, Vince (2005) não foi o primeiro ciclone tropical a fazer landfall na Espanha.
Zeca- Mensagens : 1337
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Santa Maria - RS - Brasil
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