Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
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Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
No dia 16 de julho, enquanto fazia calor de mais de 30°C no Rio de Janeiro (descrito como excepcional em algumas fontes), caía no RS a primeira neve do inverno de 1975. Ela caiu em Caxias do Sul primeiramente, e também em Farroupilha, Gramado, Canela e Flores da Cunha. Bagé experimentou primeiro o que São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul iriam experimentar 2 dias depois. A geada foi extremamente forte. Erexim e Porto Alegre tiveram granizo; este causou alguns danos. Buenos Aires teve neve forte pela primeira vez desde 1918.
Em 17 de julho, Curitiba tinha seus estoques de filmes fotográficos esgotados, com a primeira neve forte desde 1928. A máxima em Curitiba, durante o dia, foi de 4,0°C, com sol aparecendo. As autoridades já previam fortes geadas em todo o estado do Paraná. A neve acumulou 10cm em Curitiba.
A neve caiu também em algumas cidades no sul do estado de São Paulo, como Apiaí e Ribeirão Branco, e há relatos de neve no sul do MS e região de Campo Grande.
A neve caiu com tanta força em Bariloche, que turistas precisaram esperar a altura dela baixar para serem resgatados. O mesmo aconteceu em algumas localidades de Mendoza e Neuquén. O frio se fazia intento já em todo o Centro-Sul do Brasil com o rápido avanço da massa polar. As temperaturas chegaram a 4°C em Franca e Campinas.
Na noite de 16/07 nevou intensamente em Foz do Iguaçu/PR, onde fez -3,5°C no dia 17. O frio foi intenso durante todo o dia 17 na capital paulista, com garoa e chuva fraca intermitente. Havia previsão de neve no fim da tarde para esta cidade. Campos do Jordão também poderia ter o fenômeno.
Ao todo, 20 cidades do RS (cidades da serra, e também Santana do Livramento e Santa Maria), 30 em SC e muitas no PR tiveram neve. Em Porto Alegre, a máxima foi de apenas 7°C. Neste mesmo dia, 17, a máxima de Santa Catarina foi em Florianópolis: excepcionais 10°C. Excepcionais, porque todo o estado teve máximas abaixo disso, de uma só vez.
O dia 18 de julho de 1975 é para ser esquecido por muitos cafeicultores (todos no Paraná e a maioria deles em MG, MS e SP). Alguns chegaram a se matar, pois perderam tudo da noite para o dia. Neste dia, fez -3,0°C em Guarulhos, -1,6°C no Horto Florestal de São Paulo, -5,1°C em Curitiba (-6,0°C pelo Simepar) e -10,0°C em Guarapuava/PR. A severidade das geadas no estado de SP foi maior do que em 1955, quando recordes de temperatura foram quebrados.
Manaus teve 17,8°C, superado apenas pelos 17,0°C de 1981. Rio Branco/AC teve sua menor temperatura: 6,0°C. Fez 6°C também, pasmem, no aeroporto de Porto Velho/RO.
35 anos da geada de 1975 que varreu o café do Paraná e determinou uma nova agricultura
17/07/2010
Widson Schwartz
Especial para a FOLHA DE LONDRINA
Amanhã, fará 35 anos que a geada negra, sem precedentes, dizimou 100% da cafeicultura paranaense, zerando a produção e abrindo espaço para uma novo produto de exportação, a soja.
Jaime Canet sentiu na pele a Geada Negra, como governador e como produtor de café (Arquivo MIS/PR)
O branco do gelo tomou conta da paisagem contrastando com os cafezais torrados. "Pela ação fulminante no Norte do Paraná, os pioneiros mudaram em 20 anos a geografia do café no Brasil e instalaram aqui as bases do mais denso celeiro alimentar do país", lembrou Omar Mazzei Guimarães, pioneiro e presidente da Sociedade Rural do Norte do Paraná (SRNP) em 1967. Referia-se à colonização do Norte Novo de Londrina (1930-1950) que, embora sob o signo do café, não era monocultora, predominando as pequenas propriedades diversificadas.
O discurso, escrito para a abertura da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina de 1967, fazia reparos ao programa de erradicação de cafezais na década de 1960, pressuposto de diversificação que Omar classificava de "artificial, que nos está levando à pior das monoculturas, a do capim". Mas, na década seguinte, uma outra ação fulminante, a geada negra na noite de 17 para 18 de julho de 1975, "varre" todo o café no Norte do Paraná, determinando a consolidação de uma nova agricultura a partir da rotação soja-trigo, com elevado ônus social.
"Na década de 70, o Paraná deixou de olhar para si mesmo, de manter seu relativo equilíbrio social, receptivo às migrações, para dar-se ao País como o produtor para a exportação", define uma análise da Secretaria de Planejamento do Estado. "Voltou os olhos para o oceano, colocou as setas dirigidas ao Porto de Paranaguá, encheu os celeiros de soja, esvaziou o campo de homens, colocou a máquina e encheram-se as cidades."
Amanhã, fará 35 anos que aquela "onda polar extremamente severa" e sem precedentes atingiu 75% da cafeicultura brasileira, 100% a do Paraná, 45% a de São Paulo e de 15 a 20% a do sul de Minas Gerais, conforme o registro de Wilson Baggio. "Foi o tiro de misericórdia na cafeicultura", cuja expansão atingira o limite agroclimático, em face de localizações inadequadas, afirma hoje Florindo Dalberto. À época, designado pelo Instituto Brasileiro do Café (IBC), participara da implantação do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), do qual seria coordenador de Difusão de Tecnologia e presidente.
No Paraná, foram eliminados 200 milhões de cafeeiros e danificados os restantes 700 milhões, que correspondiam, no total, a 32% de participação na produção brasileira, zerando a safra estadual de 1976. Atingidos no tronco, os remanescentes "transformaram-se em lavouras em formação, através das brotações" juntamente com plantios novos. E essas lavouras ainda seriam drasticamente prejudicadas em 1978 e 1979, mais pela sensibilidade, por se encontrarem em fase de recuperação, do que pelas geadas, relativamente de pequena intensidade.
'Tsunami'
Para se traduzir o efeito daquela geada, pode-se equipará-la a um "tsunami" desses que ocorrem na Ásia, segundo o ex-cafeicultor Nagib Abudi Filho. O declínio do café no Paraná se tornou irreversível e hoje ocupa menos de 100 mil hectares, tendo regredido de 1,8 milhão em 1961.
Aos 85 anos, Wilson Baggio já não tem café, embora mantenha a empresa rural juntamente com os filhos e ainda seja membro da Comissão Técnica de Café da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e do Conselho Nacional do Café. "O ano de 1975 foi o marco divisor, que fez o Paraná perder a hegemonia para o norte de São Paulo e Minas Gerais", resume Baggio à FOLHA.
Desde 1939 em Cornélio Procópio e com a experiência de quem tomou mais de uma dezena de geadas, ele recorda "o impacto terrível" em 1975, atingidos todo o café em suas fazendas, aproximadamente um milhão de pés - "não sobrou nada" -, a pastagem, encostas, mata virgem, capoeira, milho, frutíferas e o trigo, típica cultura de inverno. Nem a nebulização artificial intensa, durante a noite, atenuou os efeitos.
A geada branca se caracteriza pelo pouco vento; a de 75 foi negra, com "o vento gelado soprando do sul, vindo da Cordilheira dos Andes, enchendo os vales e transbordando para lugares mais altos", explica Baggio.
Chovera dois dias antes e na tarde de 17 começou a nevar em Curitiba, recorda Nagib Abudi Filho. Chegando em caminhonete à fazenda, em Cambé, às 6 horas da manhã seguinte, encontrou gelo na estrada. "Fui patinando em cima do gelo, nunca tinha visto coisa igual. No abrigo, o termômetro registrava sete graus abaixo." Na propriedade de 96 alqueires, começara a plantar soja em 1973, substituindo o café em um terço da área. No dia 19 de julho de 1975, todos os cafeeiros estavam "queimados" e começou a arrancá-los, usando cabo de aço e trator.
A colheita precedera a geada e, segundo Wilson Baggio, quem não tinha vendido "aparentemente" se beneficiou, porque os preços subiram 300% sobre o valor de US$ 50 por saca, chegando a US$ 300. Já os que venderam antes da geada, perderam muito e houve até mesmo aqueles que tiveram de vender a propriedade.
Fontes:
Tempo e Clima - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Revista Cafeicultura - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Em 17 de julho, Curitiba tinha seus estoques de filmes fotográficos esgotados, com a primeira neve forte desde 1928. A máxima em Curitiba, durante o dia, foi de 4,0°C, com sol aparecendo. As autoridades já previam fortes geadas em todo o estado do Paraná. A neve acumulou 10cm em Curitiba.
A neve caiu também em algumas cidades no sul do estado de São Paulo, como Apiaí e Ribeirão Branco, e há relatos de neve no sul do MS e região de Campo Grande.
A neve caiu com tanta força em Bariloche, que turistas precisaram esperar a altura dela baixar para serem resgatados. O mesmo aconteceu em algumas localidades de Mendoza e Neuquén. O frio se fazia intento já em todo o Centro-Sul do Brasil com o rápido avanço da massa polar. As temperaturas chegaram a 4°C em Franca e Campinas.
Na noite de 16/07 nevou intensamente em Foz do Iguaçu/PR, onde fez -3,5°C no dia 17. O frio foi intenso durante todo o dia 17 na capital paulista, com garoa e chuva fraca intermitente. Havia previsão de neve no fim da tarde para esta cidade. Campos do Jordão também poderia ter o fenômeno.
Ao todo, 20 cidades do RS (cidades da serra, e também Santana do Livramento e Santa Maria), 30 em SC e muitas no PR tiveram neve. Em Porto Alegre, a máxima foi de apenas 7°C. Neste mesmo dia, 17, a máxima de Santa Catarina foi em Florianópolis: excepcionais 10°C. Excepcionais, porque todo o estado teve máximas abaixo disso, de uma só vez.
O dia 18 de julho de 1975 é para ser esquecido por muitos cafeicultores (todos no Paraná e a maioria deles em MG, MS e SP). Alguns chegaram a se matar, pois perderam tudo da noite para o dia. Neste dia, fez -3,0°C em Guarulhos, -1,6°C no Horto Florestal de São Paulo, -5,1°C em Curitiba (-6,0°C pelo Simepar) e -10,0°C em Guarapuava/PR. A severidade das geadas no estado de SP foi maior do que em 1955, quando recordes de temperatura foram quebrados.
Manaus teve 17,8°C, superado apenas pelos 17,0°C de 1981. Rio Branco/AC teve sua menor temperatura: 6,0°C. Fez 6°C também, pasmem, no aeroporto de Porto Velho/RO.
35 anos da geada de 1975 que varreu o café do Paraná e determinou uma nova agricultura
17/07/2010
Widson Schwartz
Especial para a FOLHA DE LONDRINA
Amanhã, fará 35 anos que a geada negra, sem precedentes, dizimou 100% da cafeicultura paranaense, zerando a produção e abrindo espaço para uma novo produto de exportação, a soja.
Jaime Canet sentiu na pele a Geada Negra, como governador e como produtor de café (Arquivo MIS/PR)
O branco do gelo tomou conta da paisagem contrastando com os cafezais torrados. "Pela ação fulminante no Norte do Paraná, os pioneiros mudaram em 20 anos a geografia do café no Brasil e instalaram aqui as bases do mais denso celeiro alimentar do país", lembrou Omar Mazzei Guimarães, pioneiro e presidente da Sociedade Rural do Norte do Paraná (SRNP) em 1967. Referia-se à colonização do Norte Novo de Londrina (1930-1950) que, embora sob o signo do café, não era monocultora, predominando as pequenas propriedades diversificadas.
O discurso, escrito para a abertura da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina de 1967, fazia reparos ao programa de erradicação de cafezais na década de 1960, pressuposto de diversificação que Omar classificava de "artificial, que nos está levando à pior das monoculturas, a do capim". Mas, na década seguinte, uma outra ação fulminante, a geada negra na noite de 17 para 18 de julho de 1975, "varre" todo o café no Norte do Paraná, determinando a consolidação de uma nova agricultura a partir da rotação soja-trigo, com elevado ônus social.
"Na década de 70, o Paraná deixou de olhar para si mesmo, de manter seu relativo equilíbrio social, receptivo às migrações, para dar-se ao País como o produtor para a exportação", define uma análise da Secretaria de Planejamento do Estado. "Voltou os olhos para o oceano, colocou as setas dirigidas ao Porto de Paranaguá, encheu os celeiros de soja, esvaziou o campo de homens, colocou a máquina e encheram-se as cidades."
Amanhã, fará 35 anos que aquela "onda polar extremamente severa" e sem precedentes atingiu 75% da cafeicultura brasileira, 100% a do Paraná, 45% a de São Paulo e de 15 a 20% a do sul de Minas Gerais, conforme o registro de Wilson Baggio. "Foi o tiro de misericórdia na cafeicultura", cuja expansão atingira o limite agroclimático, em face de localizações inadequadas, afirma hoje Florindo Dalberto. À época, designado pelo Instituto Brasileiro do Café (IBC), participara da implantação do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), do qual seria coordenador de Difusão de Tecnologia e presidente.
No Paraná, foram eliminados 200 milhões de cafeeiros e danificados os restantes 700 milhões, que correspondiam, no total, a 32% de participação na produção brasileira, zerando a safra estadual de 1976. Atingidos no tronco, os remanescentes "transformaram-se em lavouras em formação, através das brotações" juntamente com plantios novos. E essas lavouras ainda seriam drasticamente prejudicadas em 1978 e 1979, mais pela sensibilidade, por se encontrarem em fase de recuperação, do que pelas geadas, relativamente de pequena intensidade.
'Tsunami'
Para se traduzir o efeito daquela geada, pode-se equipará-la a um "tsunami" desses que ocorrem na Ásia, segundo o ex-cafeicultor Nagib Abudi Filho. O declínio do café no Paraná se tornou irreversível e hoje ocupa menos de 100 mil hectares, tendo regredido de 1,8 milhão em 1961.
Aos 85 anos, Wilson Baggio já não tem café, embora mantenha a empresa rural juntamente com os filhos e ainda seja membro da Comissão Técnica de Café da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e do Conselho Nacional do Café. "O ano de 1975 foi o marco divisor, que fez o Paraná perder a hegemonia para o norte de São Paulo e Minas Gerais", resume Baggio à FOLHA.
Desde 1939 em Cornélio Procópio e com a experiência de quem tomou mais de uma dezena de geadas, ele recorda "o impacto terrível" em 1975, atingidos todo o café em suas fazendas, aproximadamente um milhão de pés - "não sobrou nada" -, a pastagem, encostas, mata virgem, capoeira, milho, frutíferas e o trigo, típica cultura de inverno. Nem a nebulização artificial intensa, durante a noite, atenuou os efeitos.
A geada branca se caracteriza pelo pouco vento; a de 75 foi negra, com "o vento gelado soprando do sul, vindo da Cordilheira dos Andes, enchendo os vales e transbordando para lugares mais altos", explica Baggio.
Chovera dois dias antes e na tarde de 17 começou a nevar em Curitiba, recorda Nagib Abudi Filho. Chegando em caminhonete à fazenda, em Cambé, às 6 horas da manhã seguinte, encontrou gelo na estrada. "Fui patinando em cima do gelo, nunca tinha visto coisa igual. No abrigo, o termômetro registrava sete graus abaixo." Na propriedade de 96 alqueires, começara a plantar soja em 1973, substituindo o café em um terço da área. No dia 19 de julho de 1975, todos os cafeeiros estavam "queimados" e começou a arrancá-los, usando cabo de aço e trator.
A colheita precedera a geada e, segundo Wilson Baggio, quem não tinha vendido "aparentemente" se beneficiou, porque os preços subiram 300% sobre o valor de US$ 50 por saca, chegando a US$ 300. Já os que venderam antes da geada, perderam muito e houve até mesmo aqueles que tiveram de vender a propriedade.
Fontes:
Tempo e Clima - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
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Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
No dia 17 fez 4C com advecção de temperatura, próxima vez quando será?
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Allef escreveu:No dia 17 fez 4C com advecção de temperatura, próxima vez quando será?
Quem sabe 2011
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Allef, não quer nada néAllef escreveu:Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Delai escreveu:Allef, não quer nada néAllef escreveu:Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Possível é João, é raro, mas é possível. Agosto de 1984 teve uma onda de frio assim, causou uma p*** friagem no oeste do Brasil, inclusive com máxima de 9°C em Cuiabá.
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Delai escreveu:Allef, não quer nada néAllef escreveu:Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Delai tá mais fácil ganhar na loteria do que um dia destes ocorrer. Seria igual ganhar na mega se um dia destes acontecesse, é difícil mas não improvável, mas não custa nada sonhar.
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Vinícius Lucyrio escreveu:Delai escreveu:Allef, não quer nada néAllef escreveu:Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Possível é João, é raro, mas é possível. Agosto de 1984 teve uma onda de frio assim, causou uma p*** friagem no oeste do Brasil, inclusive com máxima de 9°C em Cuiabá.
E não foi só essa máxima de um dígito que Cuiabá teve já ocorreu outras vezes assim como em outras cidades do sul do estado.
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
De fato não é impossivel, é um milhão de vezes mais fácil ocorrer aí na sua região do que no estado de São Paulo e N do PR.Allef escreveu:Delai escreveu:Allef, não quer nada néAllef escreveu:Tomara Vinícius. Tenho a vontade de ver novamente uma temperatura negativa e geadas, mas minha vontade maior é de ver um dia com uma mínima entre 2/5C e uma máxima entre 6/9C com chuva. Se algum dia ocorreu é certo que ocorrerá. Se a onda de Julho deste ano tivesse de mãos dada com um ciclone no litoral norte do RS ou de SC, com certeza aquelas previsões absurdas do GFS de uma semana antes teria se confirmado e o meu sonho realizado. Quem sabe em 2011
Delai tá mais fácil ganhar na loteria do que um dia destes ocorrer. Seria igual ganhar na mega se um dia destes acontecesse, é difícil mas não improvável, mas não custa nada sonhar.
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Delai essa é a vantagem de morar no oeste as mP's escoam tranquilamente pelo chaco, mas também quando esquentam prefiro nem comentar........
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
queria saber a quanto chegou a temperatura aqui , queria saber mais a maxima do que a minima !
William Siqueira- Mensagens : 570
Data de inscrição : 20/08/2010
Idade : 31
Localização : Maria da Fé MG , Serra da Mantiqueira , Altitude 1300 metros ! (Cidade mais fria de Minas Gerais )
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
William escreveu:queria saber a quanto chegou a temperatura aqui , queria saber mais a maxima do que a minima !
William talvez não tenha chegado a muito, em Campos do Jordão fez 0C e Juiz de Fora 5,2C. A primeira onda de Julho daquele ano fez mais frio em algumas áreas do sudeste do que na segunda e terrível onda de frio a do dia 16.
Allef- Mensagens : 346
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Cáceres, Pantanal- MT
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Allef escreveu:William escreveu:queria saber a quanto chegou a temperatura aqui , queria saber mais a maxima do que a minima !
William talvez não tenha chegado a muito, em Campos do Jordão fez 0C e Juiz de Fora 5,2C. A primeira onda de Julho daquele ano fez mais frio em algumas áreas do sudeste do que na segunda e terrível onda de frio a do dia 16.
Realmente, no começo do mês uma forte massa polar atingiu com força o sudeste, e em alguns lugares esta foi mais forte. Mas não causou máximas tão baixas.
Olha William, a do dia 17 deve ter causado pelo menos uma tarde bem fria por aí, visto que São Paulo teve durante a tarde 9/10°C, e 6°C às 18h. Aqui foi praticamente a mesma coisa, inclusive com anotações de Sleet, perto da meia noite, quando fazia 3/4°C com chuva. Nesta noite, a chuva cessou +- as 2h, e toda a água empoçada que estava sobre as coisa, congelou por completo. Meu tio fala que ele pegava as poças completamente congeladas no chão. Isso no centro-norte de São Paulo, numa altitude de 600m!!!
Re: Onda de frio de Julho/1975 (16-20)
Vinícius Lucyrio escreveu:Allef escreveu:William escreveu:queria saber a quanto chegou a temperatura aqui , queria saber mais a maxima do que a minima !
William talvez não tenha chegado a muito, em Campos do Jordão fez 0C e Juiz de Fora 5,2C. A primeira onda de Julho daquele ano fez mais frio em algumas áreas do sudeste do que na segunda e terrível onda de frio a do dia 16.
Realmente, no começo do mês uma forte massa polar atingiu com força o sudeste, e em alguns lugares esta foi mais forte. Mas não causou máximas tão baixas.
Olha William, a do dia 17 deve ter causado pelo menos uma tarde bem fria por aí, visto que São Paulo teve durante a tarde 9/10°C, e 6°C às 18h. Aqui foi praticamente a mesma coisa, inclusive com anotações de Sleet, perto da meia noite, quando fazia 3/4°C com chuva. Nesta noite, a chuva cessou +- as 2h, e toda a água empoçada que estava sobre as coisa, congelou por completo. Meu tio fala que ele pegava as poças completamente congeladas no chão. Isso no centro-norte de São Paulo, numa altitude de 600m!!!
nossa com certeza foi fantastico , queria ter nascido antes ! acho que na minha vida que eu lembro nunca peguei uma tarde com maxima de 10C , quando eu nasci em 1993 minha mae fala que o ano foi extremamente frio !
deem uma olhada no topico onde de frio de 1981 , olha o que eu postei la !
William Siqueira- Mensagens : 570
Data de inscrição : 20/08/2010
Idade : 31
Localização : Maria da Fé MG , Serra da Mantiqueira , Altitude 1300 metros ! (Cidade mais fria de Minas Gerais )
Zeca- Mensagens : 1337
Data de inscrição : 18/08/2010
Localização : Santa Maria - RS - Brasil
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